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terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água - 22 de março

ENQUANTO PEQUENAS COISAS VITAIS NÃO FOREM VALORIZADAS, O MEIO AMBIENTE CONTINUARÁ A SER DEGRADADO...
A ÁGUA POR EXEMPLO, NÃO SE VALORIZAM A ÁGUA, ESSE LÍQUIDO QUE É VITAL AO SER HUMANO...

NO BRASIL TEMOS MUITO QUE EVOLUIR, EM SE FALANDO DE URBANISMO E SISTEMAS BÁSICOS DE SOBREVIVÊNCIA

O Dia Mundial da Água - 22 de março - serve mais de alerta do que propriamente para comemoração no Brasil, quando se trata de esgotamento sanitário, apesar de melhoria relativa apresentada em vários municípios brasileiros, nos últimos anos. O país apresenta desempenho pífio, nesta área, de acordo com os percentuais de cobertura registrados pela PNSB – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Apenas 55,2% dos municípios mantêm coleta de esgoto pela rede geral e 1/3 fazem o tratamento. As populações mais vulneráveis ficam em regiões periféricas e nas zonas rurais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Com esse quadro, fica difícil se atingir as metas dos ODM – Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, da ONU – Organização das Nações Unidas, até 2015.

Entre as metas, está reduzir em 2/3 a mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos, e à metade, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável à água potável segura e esgotamento sanitário, entre 1990 e 2015.


NÃO DA PARA ACREDITAR QUE METADE DO BRASIL NÃO POSSUI SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO, ISSO É SECULO 21?
No 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM do final do ano passado, consta que o Brasil urbano mantém indicadores abaixo de países como Jamaica, República Dominicana e Territórios Palestinos. Já a área rural é comparada às africanas.

O Brasil ainda tem um longo caminho para efetivar as propostas constantes na Política Nacional de Saneamento Básico*, de 2007. O Ministério das Cidades atualmente elabora o Plano Nacional, para implementar a legislação. Enquanto isso, mantém campanha de sensibilização dos municípios, por meio do Plano de Saneamento Básico Participativo.

“O impacto ambiental é brutal. As regiões metropolitanas têm esgoto in natura nos cursos d´água, que impactam a saúde da população”.

Os municípios gastam os poucos recursos de que dispõem em saúde corretiva, em vez de preventiva, como no combate à diarréia, ao cólera, à hepatite e à verminose, como levantado na Pesquisa de Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População*, pelo Tra ta Brasil.  “Como obra de esgoto é sem charme, escondida embaixo da terra, deixou de ser prioridade neste país. Hoje, o Trata Brasil desenvolve várias pesquisas para mobilizar a população para o problema. Uma das razões é a falta de prioridade que as pessoas dão para o assunto, principalmente aqueles que não têm acesso ao serviço”. Em sua opinião, é importante que as pessoas à questão de que saneamento, educação e saúde estão interligados. “As doenças atingem principalmente crianças até cinco anos de idade”.

O presidente do Trata Brasil relata que, em muitas áreas carentes do serviço, moradores se habituam às valas negras, no seu dia a dia. “Daí cobram outros serviços, como asfaltamento, escolas mais próximas, que também são prioridades”.


 A ÁGUA POTÁVEL DEVERIA SER BENEFÍCIO DE TODOS, E O ESGOTAMENTO SANITÁRIO CONSEQUÊNCIA.

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