ENQUANTO PEQUENAS COISAS VITAIS NÃO FOREM VALORIZADAS, O MEIO AMBIENTE CONTINUARÁ A SER DEGRADADO...
A ÁGUA POR EXEMPLO, NÃO SE VALORIZAM A ÁGUA, ESSE LÍQUIDO QUE É VITAL AO SER HUMANO...
NO BRASIL TEMOS MUITO QUE EVOLUIR, EM SE FALANDO DE URBANISMO E SISTEMAS BÁSICOS DE SOBREVIVÊNCIA
Entre as metas, está reduzir em 2/3 a mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos, e à metade, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável à água potável segura e esgotamento sanitário, entre 1990 e 2015.
NÃO DA PARA ACREDITAR QUE METADE DO BRASIL NÃO POSSUI SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO, ISSO É SECULO 21?
No 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM do final do ano passado, consta que o Brasil urbano mantém indicadores abaixo de países como Jamaica, República Dominicana e Territórios Palestinos. Já a área rural é comparada às africanas.
O Brasil ainda tem um longo caminho para efetivar as propostas constantes na Política Nacional de Saneamento Básico*, de 2007. O Ministério das Cidades atualmente elabora o Plano Nacional, para implementar a legislação. Enquanto isso, mantém campanha de sensibilização dos municípios, por meio do Plano de Saneamento Básico Participativo.
“O impacto ambiental é brutal. As regiões metropolitanas têm esgoto in natura nos cursos d´água, que impactam a saúde da população”.
Os municípios gastam os poucos recursos de que dispõem em saúde corretiva, em vez de preventiva, como no combate à diarréia, ao cólera, à hepatite e à verminose, como levantado na Pesquisa de Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População*, pelo Tra ta Brasil. “Como obra de esgoto é sem charme, escondida embaixo da terra, deixou de ser prioridade neste país. Hoje, o Trata Brasil desenvolve várias pesquisas para mobilizar a população para o problema. Uma das razões é a falta de prioridade que as pessoas dão para o assunto, principalmente aqueles que não têm acesso ao serviço”. Em sua opinião, é importante que as pessoas à questão de que saneamento, educação e saúde estão interligados. “As doenças atingem principalmente crianças até cinco anos de idade”.
O presidente do Trata Brasil relata que, em muitas áreas carentes do serviço, moradores se habituam às valas negras, no seu dia a dia. “Daí cobram outros serviços, como asfaltamento, escolas mais próximas, que também são prioridades”.
A ÁGUA POTÁVEL DEVERIA SER BENEFÍCIO DE TODOS, E O ESGOTAMENTO SANITÁRIO CONSEQUÊNCIA.